sábado, 25 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 18

(Seu nome) narrando.
                Ele se virou sorrindo, era ele mesmo. Seu cabelo estava um pouco maior, a barba, como sempre, estava impecavelmente feita. Fazia seis meses que eu não o via. Como sempre ele não parava em casa, depois que a empresa se tornou uma multinacional as coisas mudaram. Minha família mudou, ele mudou.
- Você não vai dar um abraço no seu pai? – perguntou ele, em seu inglês impecável. – Você cresceu, baixinha.
Ele só podia está brincando. Claro que eu não iria abraçá-lo.
- Abraçar?! Você? – perguntei debochadamente. – Claro que não, você some por meses e depois volta como se nada tivesse acontecido? Qual o seu problema?
- Qual o seu problema? – ele repetiu, quase gritando. – Eu estava trabalhando.
- Você é louco, existem milhares de pessoas nessa merda de empresa. Pessoas essas que podem muito bem ir nessas viagens que você vai. – vociferei, no mesmo tom. – Todos os meus namorados, você nunca conheceu nenhum. Você não estava aqui quando meu coração foi quebrado. Quando eu mais precisava de você! Você nem sabe a minha cor favorita, minha cantora favorita, minha banda favorita... Você não sabe nada sobre mim. E eu sou a sua filha.
- Não é bem assim... – começou ele, mas eu logo o interrompi.
- Não é bem assim é o caralho. É assim mesmo. Faz quanto tempo que você não senta com a mamãe pra jantar? Quando tempo que você não me vê tocar violão? – perguntei.
- Eu sei o nome do seu namorado, o Eduardo. – disse ele, provavelmente, tentando me convencer que sabia de alguma coisa da minha vida.
- Eu não tenho namorado! – gritei, e ele me olhou espantado. – Mas não tinha como você saber, não é? Porque você não estava aqui.
- Eu não sabia... – sussurrou ele, penalizado.
Droga, ele ia fazer aquilo novamente. Começar a me agradar de todas as formas, e quando eu tivesse o perdoado, inventava outra viagem.
- Você nunca sabe. – disse, e deixei uma lágrima solitária cair. Enxuguei a mesma rapidamente e fui para o andar de cima da casa.

Demi Lovato narrando.
                Todos na sala estavam paralisados, nunca tinha visto ela daquele jeito. Minha pequena parecia tão frágil, insegura e magoada. Seus olhos ficaram tristes assim que o viu.
- O que foi isso? – perguntei, para mamãe.
- Ela e o pai não se dão bem, pelo que o avô dela me contou. – disse ela, quase sussurrando.
- Eu a entendo. – disse. Eu realmente a entendia, em partes, pelo menos. – Acho melhor ir falar com ela.
- Ela precisa de um tempo, sozinha, Demi. – disse Dallas, se pronunciando pela primeira vez. Olhei pra mamãe que balançou a cabeça, concordando.
- Ok. – disse, rendida.
                Fiquei um tempo conversando com Dallas e Maddie, enquanto mamãe falava com o pai da (seu nome). Ele parecia um cara legal, não vou negar, mas eu não tinha gostado muito dele. E sim, eu não gostei justamente pelo fato dele ter feito, mesmo sem querer, a minha namorada sofrer.
                Olhava as horas de cinco em cinco minutos. Acabei entrando um pouco no Twitter, fazia dias que eu não dava sinal de vida ali. Distrai-me um pouco ali. Tinham se passado quase duas horas. Decidi subir. (Seu nome) estava tocando violão, ela cantava alguma coisa também, não conhecia aquela música.
- Believe me when I say (Acredite em mim quando eu digo). I've tried to forget the day (Eu tentei esquecer o dia). When we first laid eyes on each other (Quando pela primeira vez pusemos os olhos uma na outra). Never felt that way for another (Nunca me senti assim por outra). Its not like you were superman (Não é como se você fosse o Superman). But your power over me was all I had (Mas seu poder sobre mim era tudo o que eu tinha).I tell myself to stop and breathe (Eu digo a mim mesma para parar e respirar).Or else these thoughts take over me (Ou então esses pensamentos tomam conta de mim). – cantou ela, parando em seguida e encarando um papel.
- Eu gostei da música. – disse, e ela deu um pulo, assustada.
- É... – começou ela, envergonhada. - Ainda não está terminada.
- E é pra mim. – disse, sorrindo. – Ninguém nunca fez isso pra mim, é muito lindo.
- Como você sabe? – perguntou (seu apelido), colocando as mãos na cintura.
Sentei-me ao seu lado.
- Superman. – disse rindo, ela arqueou uma sobrancelha. – Minha fantasia, na festa da casa do Rodrigo.
- É... Você me pegou. – disse ela, soltando uma risadinha. Ela me puxou para si e me abraçou.
- Você ta bem? – perguntei, sinceramente.
- To sim. – disse (seu apelido) e eu a encarei. Ela estava mentindo.
- Não, você não ta. – disse e ela abriu a boca pra protestar. – Eu sei que você não ta, não adianta negar. Eu estou aqui com você, pra sempre.
(Seu apelido) assentiu e me abraçou novamente. Deitamos ali no chão, em silêncio. Tinha uma espécie de janela no teto dali, o que nos deixava ver o céu. Ele estava lindo, as estrelas davam um toque especial, e até mesmo romântico.
- Posso te pedir uma coisa bem clichê? – perguntou ela.
- Hm, pode. – disse, enquanto mexia nos cabelos dela.
- Canta pra mim? – ela me encarou, seus olhos estavam brilhantes. Naquela hora ela era a minha lovatic.
- O que você quer que eu cante? – perguntei. Ela sorriu grandiosamente.
- Skyscraper. Espera, Heart Attack. Não, não, My Love Is Like a Star. Ai meu Deus, This is me! – respondeu ela, e eu gargalhei. – Eu não sei qual escolher.
Gargalhei ainda mais, o que fez (seu nome) começar a rir também. Sem dúvidas, dava para escutar nossas risadas do andar inferior da casa. Paramos de rir depois de um tempo, tinha ficado sem ar.
- Podia ser Nightingale. Quando eu ficava triste, antes de descobrir tudo isso, eu começava a escutar Nightingale. E sentia que você estava aqui, do meu lado. Que eu podia enfrentar tudo. E eu ficava pensando: ainda vou encontrá-la e vamos ficar juntas. – disse (seu apelido).
- Agora eu estou aqui, e, estamos juntas. – disse.
                Ela acariciou o meu rosto, e eu fechei os olhos. Senti seus lábios tocarem nos meus, iniciamos um beijo em seguida. As nossas línguas duelavam, duela essa que não existia perdedores. Eu a amava tanto. Sentir ela perto de mim, beijar ela, a abraçar, me trazia uma paz e um sentimento inexplicável de quatro letrinhas: Amor.
- Vocês? – perguntou alguém e nos separamos imediatamente. 

NA: Desculpem a demora, é que já começou minhas aulas. wefnwdwed A música ali de cima é da Taylor Renne (diva), mas vai ser composição da (seu nome). Nela tem alguns spoillers. Mais de 10.000 visualizações de página. Obrigada meninas, amo vocês. Enfim... Quem será que é? Comentem. 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 17

(Seu nome) narrando.
                Demi dormiu e eu continuei ali a olhando por um tempo. A sua expressão transmitia tamanha serenidade, ela tinha o dom de alegrar e transmitir paz para as pessoas com apenas um sorriso. Ela era o motivo pelo qual eu sorria, sem dúvidas. Nunca vou conseguir explicar com palavras o que eu realmente sinto por ela, até acho que atitudes valem mais que isso, sem duvidas.
                Levantei do sofá com cuidado para que ela não acordasse. Peguei-a no colo, e, Demi envolveu seus braços no meu pescoço, mas não acordei. Fui para o quarto de hospedes do apartamento, o mesmo que eu havia dormido. Coloquei Demi na cama, cobri com uma coberta e depositei um singelo beijo na sua testa.
                Entrei no banheiro e tomei outro banho, vesti um vestido branco solto. Eu tinha algumas peças de roupa na casa da Larissa, umas ela tinha pegado emprestado e nunca tinha devolvido. Amigos são assim, né? Depois de tomado banho e de ter arrumado as roupas que estavam jogadas pela sala, fui para a televisão. Lari sempre previsível, a senha era o nome do namorado dela.
(...)
                Passei um tempo ali, mudando de canal sem ter nada que me agrade. Acabei assistindo um filme de comédia. Meu estomago, como sempre, deu sinal de vida. Eu estava faminta. Corri para a cozinha e tratei de fazer um lanche decente. Sanduíche parecia bom. Quando eu terminava de preparar-lo senti duas mãos me segurarem pela cintura. Demi.
- Boa tarde, amor. – disse, devido ao horário. Virei-me e dei de cara com Demi apenas de roupa intima.
- Gostei do vestido. – comentou Demi, eu soltei um risinho. – Você está muito cheirosa.
- E você, mocinha, tem que se vestir. Daqui a pouco a Larissa chega, e eu não a quero babando em cima de você. – disse, e ela arqueou uma sobrancelha. – Que foi? Tenho que cuidar do que é meu.
- Eu sou sua? – indagou Demi.
- Anham. Apenas minha. – sussurrei, dando uma mordida no lóbulo da sua orelha. Ela se arrepiou.
- Amor, se você continuar fazendo isso a Larissa vai encontrar nós duas nuas quando chegar. – disse Demi, e eu levantei as mãos para o céu, como se me rendesse. – Eu preciso de um banho.
Eu estava tão perdida nos seus olhos, e no seu sorriso, que por nenhum momento saiu do seu rosto, que fiquei um tempo apenas a analisando.
- Você é linda, amor. – disse, e ela sorriu mais ainda. - Eu sei seus defeitos. Sei cada um deles. Te analisei enquanto você sorria despreocupada e deixava o sol iluminar seu cabelo. Vi como os traços do seu rosto se suavizam quando sua mãe está por perto e descobri no brilho dos seus olhos o que é o amor incondicional. Observei a maneira como você pisca o olho incessantes vezes quando está muito nervosa. E como coloca o cabelo atrás da orelha quando não sabe o que responder. Eu te amo por causa de tudo isso, pelo que você é, pelo que você me faz sentir, até mesmo pelo jeito que você respira. Eu te amo muito.
- E-eu não esperava isso, amor. – disse Demi. Se o sorriso dela já estava grande naquela hora, imaginem agora... Estava quase explodindo.
                Coloquei uma das minhas mãos no seu cabelo, entrelaçando os meus dedos no seu cabelo. Segurei com a outra mão a sua cintura. Trocamos outro beijo, um beijo de cinema, que com certeza seria lembrado pelo resto da vida. Separamo-nos sem ar.
- Vem amor. – chamei, a mostrando o caminho para o banheiro. Separei uma roupa das minhas e a entreguei também. Ela me agradeceu com um selinho e foi tomar banho.
Voltei para a cozinha. Pegando os sanduíches, suco, maça, pão em cima da mesa.
- Onde vocês estão? – perguntou Larissa. – Estão vestidas?
Gargalhei com a pergunta e fui pra sala, encontrando a mesma de olhos fechados. Dallas também estava com ela, do jeito que eu conheço a Larissa, deve ter ficado com medo da minha fúria.
- Claro. – disse, e ela abriu os olhos falando um “ufa”. – Como você faz isso comigo? Que espécie de amiga você é? – perguntei séria, e logo depois, comecei a rir.
- Você vai ou não me matar? – perguntou Lari, visivelmente confusa.
- Claro que não! Na verdade eu queria te agradecer...
- Agradecer?! – perguntou Lari, espantada. – Quem é você e o que fez com a minha vadia?
- Lari, deixa de ser chata. Eu só to feliz. – disse, e vi ela elevar as mãos ao céu.
- Jesus! Hoje vai chover granizo. E sim, vou cumprir minha promessa. – tagarelou Larissa, me fazendo rir.
- Promessa? – perguntou Demi, chegando à sala. A abracei de lado e ela sorriu.
- Tenho que carregar uma vela do meu tamanho e acender na igreja... – disse Lari, como se pensasse.
- Eu vou filmar isso. – disse, ainda rindo.
- Estou faminta, vamos comer? – perguntou Demi, e eu assenti.
- Você fez comida, vadia? – perguntou Lari.
- Sim. – respondi, dando de ombros.
- Essa não é a minha amiga. – gritou Larissa. Gargalhei.
- Deixa de ser retardada garota. Eu não sou tão ruim assim na cozinha. – disse, e ela riu ironicamente.
- Vamos comer, amor. – insistiu Demi, com a voz manhosa.
- Obrigada, “felicidade da (seu nome)”, estava faminta. – disse Dallas. E Demi fez uma cara de quem não tinha entendido. – Deixa pra lá.
(...)
                Comemos o que eu havia preparado. Ficamos um bom tempo conversando e logo fomos para casa. O caminho pra casa foi rápido, Dallas conversava com Demi. Demi gargalhava e eu não podia deixar de rir junto com elas.
- É melhor... – disse, olhando pra minha mão, que estava entrelaçada com a de Demi. Tínhamos acabado de chegar a casa.
- Certo. – assentiu Demi, soltando as mesmas.
                Abri a porta e entramos. Estavam todos lá, quer dizer, tinha uma pessoa a mais. Vi uma silueta masculina bem conhecida. Minha mãe sorria. Pisquei os olhos incessantes vezes. Tava vendo uma miragem, só pode. Não podia ser ele.
- Pai?! – perguntei, com um misto de surpresa e raiva. 

NA: Quase vocês não comentaram o outro capítulo. Fiquei desanimada. Não me abandonem. (sim, eu sou dramática dhenfijer). Já ia esquecendo, essa "declaração" la de cima, é uma parte de um texto q eu vi em um blog, ok? Comentem?!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 16

(Seu nome) narrando.
                Continuei a encarando, Demi parecia pensar. Ela mexia no cabelo, um sinal que estava nervosa e não sabia o que falar. Talvez, conversar não seria uma má ideia mesmo. Demi tinha muita coisa para me explicar. Mas, mesmo assim, eu iria matar essa tal de Larissa.
- Demi... – chamei, ela me encarou. – O que você quer falar?
- Esqueci. – disse Demi, dando um sorriso torto.
- Como você se esquece do que quer falar? – perguntei, soltando um risinho.
- É que a roupa que você está usando não está ajudando muito. – disse Demi, apontando pra mim, mas precisamente para as minhas pernas.
A roupa de dormir que eu estava era realmente curta.
- Ok, vou tomar um banho. Trocar de roupa e nós conversamos. Pode ser? – perguntei.
- Eu vou esperar lá na sala. – disse Demi, e eu concordei.
                Demi caminhou para a saída do quarto, rebolando. Não pude deixar de reparar na sua big bunda. É, eu precisava de um banho bem gelado. Corri para o banheiro e fiz minha higiene matinal. Meus olhos ainda estavam inchados devido à noite mal dormida, e ao choro. Vesti um short jeans branco, uma blusa quadriculada. Calcei um all star meu que estava na casa de Lari.
- Pronto, agora podemos conversar. – disse, me sentando no sofá a sua frente.
- Primeiramente, eu não estou namorando o Wilmer. Nem saindo com o Wilmer, muito menos noiva do Wilmer. – disse Demi, rapidamente. – Eu não sei o porquê dele ter confirmado um relacionamento que não existe. Ele é apenas o meu amigo, um bom amigo. Quando eu mais precisei, ele estava lá por mim. E sobre as fotos, a gente passa um bom tempo juntos mesmo, mas como amigos. Ele me acompanha em eventos, e a minha mãe gosta muito dele, por isso ele foi passar o natal conosco.
                Ela realmente parecia bem sincera. Eu nunca gostei do Wilmer, e nunca vou gostar. Acho que eu sempre tive ciúme da proximidade dele com ela, e principalmente, dele namorar-la. Era isso. Demi parecia insegura, como uma criança que tinha se perdido da mãe no supermercado.
- E eu já falei com a Nikki. Ela esclareceu tudo para a impressa. – continuou Demi, me entregando o seu celular. Peguei o mesmo e vi que estava aberto em uma pagina.
               
Assessora de Demi Lovato acaba de negar, em coletiva de imprensa, o namoro/noivado da cantora com o ator Wilmer Valderrama. Segundo ela, Demi está se concentrando para a sua nova turnê e seu novo cd. A cantora, que está no Brasil, afirmou também que está sim comprometida com uma pessoa, mas que não seria Wilmer.

- Uau. – pigarreei, tentando absorver tudo o que ela havia me dito e tudo o que eu havia lido. – Você nunca foi de falar sobre a sua vida pessoal para a imprensa.
- Momentos desesperadores merecem atitudes desesperadas. – disse Demi, sorrindo. – Estamos de bem agora?
- Não. – disse, e ela arqueou uma sobrancelha. – Eu tenho que te pedir desculpas, agi por impulso. Não deixei você se explicar... Eu fiquei com muito medo de te perder, sou muito insegura. Eu precisava pensar. Sou uma idiota.
- Amor... – interrompeu Demi, me fazendo parar de falar. – Você fala demais.
                Quando notei Demi já estava sentada no meu colo. Deixei o celular que eu estava na mão cair no sofá. Ela colocou as suas mãos no meu pescoço. Sua respiração se misturou com a minha. Fechei os olhos, estava totalmente rendida.
Coloquei as minhas mãos na sua cintura, colando ainda mais os nossos corpos. Senti os seus lábios quentes tocarem os meus. Começou como um selinho, mas logo ela pediu passagem com a língua. Separamos com três selinhos, mas continuamos de testas coladas.
- Estava com saudades disso. – disse Demi. Sorri.
- Mas só foi um dia. – brinquei.
- Ta vendo o que você faz comigo? Foi um dia que pareceu uma eternidade. – disse Demi.
- Isso soou muito clichê, amor. – brinquei, sorrindo.
- Foda-se. – respondeu Demi.
- Olha a boca, garota. – respondi. Ela gargalhou, jogando o pescoço para trás.
                Não perdi tempo e comecei a distribuir beijos, e chupões pelo seu pescoço. Demi mordeu o lábio inferior. Girei nossos corpos no sofá, e me deitei em cima dela. Demi colocou a mão debaixo dela, e tirou o seu celular dali, o jogando em um lugar qualquer. Beijei Demi novamente, nossos línguas dançavam. Nosso beijo emitia desejo, gritava pelo corpo uma da outra. Desci uma das minhas mãos para a sua coxa, dando leves apertões lá. Demi suspirou entre beijo.
                Separamos-nos e eu tirei sua blusa, em uma velocidade incrível. Posicionei, estrategicamente, a minha perna entre as suas pernas, perto da sua intimidade. Dava pra sentir o quanto ela estava excitada, dava para notar que ela estava “molhada”. E eu não tinha começado a fazer nada, ainda.
                Desci os meus beijos pela sua barriga, ás vezes, dando pequenos chupões no caminho. Afastei-me um pouco de Demi, e ela gemeu em repreensão, desabotoei o short jeans que ela estava usando e joguei no chão. Demi sorriu grandiosamente com o meu ato. Voltei aos beijos e com muita destreza ela tirou meu short. Sentei em cima da sua intimidade, rebolando ali, enquanto tirava lentamente a minha blusa.
- Preciso sentir você. – disse Demi, com a voz arrastada. O que me deixou mais excitada ainda.
                Deslizei uma das minhas mãos pelo seu corpo, a fazendo se arrepiar com o meu toque. A outra mão foi parar na abertura do seu sutiã, que logo se juntou ao resto das roupas que estavam no chão. Sorri ao ver-la assim, seus seios rosados e perfeitos.

Demi Lovato narrando.
                Cada toque dela me deixava louca, transmitia amor, desejo. A sua boca passava por todo o meu corpo, pescoço, seios, barriga. Uma das suas mãos massageava um dos meus seios, enquanto chupava o outro. Minha calcinha estava molhada, assim como a dela. A sua intimidade roçava na minha me fazendo gemer. Finalmente, ela desceu as mãos para lá. Ela começou a beijar o tecido e retirou o mesmo com a boca.
- V-vai logo, amor. – disse, já ofegante.
Ela deu um sorriso e me penetrou com dois dedos. Começou a fazer movimentos de “vai e vem” ali. Fechei os olhos com mais força, gemidos começavam a escapar da minha boca. Não tinha controle. Ela parecia gostar daquilo. Os gemidos, que mais estavam para gritos, saiam abafados. (Seu nome) aumentava cada vez mais a velocidade de seus dedos. Não iria aguentar mais, iria gozar.
                Ela tirou os dedos de dentro de mim e eu gemi em reprovação. (Seu apelido) tomou meus lábios em seguida com um beijo de tirar o fôlego, enquanto colocava os meus cabelos, que estavam suados, no canto do meu rosto. Quando o ar se tornou preciso novamente, ela voltou para o meu pescoço. Uma das suas mãos foi novamente para a minha intimidade. Ela estimulava o meu clitóris com o dedão. Dei um gritinho quando senti sua língua me penetrar. Minhas pernas começaram a tremer, minha respiração ficou mais ofegante, não resisti mais e tive um orgasmo. Senti aquele liquido escolher pela minha perna, que estava bamba. (Seu apelido) chupou um pouco do meu gozo e me olhou sorrindo.
A puxei pra mim e selei nossos lábios em um beijo. Separamos-nos e eu deitei a cabeça no seu peito, seu coração estava acelerado. Ela brincava com os meus cabelos enquanto eu estava ainda de olhos fechados, fazendo desenhos imaginários na sua barriga.
- Eu te amo, amor. – sussurrou (seu apelido).
- Eu te amo mais. – disse, e abri meus olhos, a olhando. Os olhos dela brilhavam, assim como os meus. – Você me deixou cansada.
- Depois você me recompensa. – disse (seu apelido), rindo. – Eu vou cobrar.
Me aninhei mais a ela e acabei dormindo.

NA: Tuts, tuts, sexo de reconciliação. Ainda to meio insegura sobre os hots, eu acho que eles não ficam bons. Me ajudem! Deem sugestões, me digam como melhorar. Adoraria conversar com vocês, pra quem tiver twitter o meu é dlovatosex. Apareçam por lá. Comentem 

sábado, 18 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 15

(Seu nome) narrando.
                Uma semana, fazia hoje exatamente uma semana que Demi tinha aparecido na minha vida. Nos últimos dias saiamos com Tia Di, Maddie e Dallas. Era divertido ter-las perto de mim. O que mais me assombrava era o fato de quem em exatos sete dias Demi estaria de volta a Los Angeles, e eu não tinha ideia de como lidar com isso. Evitávamos falar sobre o assunto “Los Angeles”, mas eu sei que ela, assim como eu, estava apreensiva com isso.
- (Seu apelido), posso usar seu laptop? – perguntou Maddie. – Eu queria falar com a Beatrice, pelo Skype.
- Pode sim. – disse, e ela sorriu. – E não precisa nem pedir, mocinha.
- Você é a melhor. – disse Maddie, pulando no meu colo e me abraçando. – Só não diga isso pra Demi.
Gargalhei, e minha gargalhada atraiu a atenção de Demi.
- O que foi? – perguntou Demi, curiosa.
- Nada não, amor. – sussurrei.
Fora Dallas e Bruno, ninguém mais sabia da minha relação com a Demi. Dallas vivia provocando Demi, fazendo ciúme nela. Eu gostava de ver Demi com ciúmes de mim. Maddie saiu de cima de mim e foi para o meu quarto pegar o laptop. Vi ela passando pro quarto de hospedes em seguida.
                Voltei minha atenção para a televisão, os programas brasileiros estavam com legendas em inglês e os programas americanos, estavam no inglês mesmo, para que elas pudessem entender. Estava em um programa qualquer sobre os famosos, para a minha surpresa, Demi apareceu lá.
- A cantora, jurada, compositora, atriz e recentemente autora Demi Lovato está namorando. Isso mesmo, Wilmer Valderrama acaba de “assumir” o relacionamento dos dois. – disse a apresentadora. – O casal tem sido visto juntos em vários lugares. Premiações, natal em família... Parece que o relacionamento está realmente sério. Fontes afirmam que ele chegou até mesmo a pedi-la em casamento. Muitas felicidades para o casal Dilmer.
                Encarei aquilo incrédula. A seguir passaram fotos dos dois juntos, fotos de um beijo entre eles. Algumas delas eu já tinha visto, como qualquer outra lovatic. Mas outras não... E isso foi o que mais me deixou confusa. Como eles tinham aquelas fotos? E se fosse a tal fonte? E se ela tivesse mesmo noiva dele?
- (Seu apelido)... Me deixa explicar. – pediu ela. Eu balancei a cabeça, negando.
Dallas me olhava penalizada. Eu queria chorar, queria mesmo. Levantei sem falar nada e fui até o meu quarto. Vi que Demi me seguiu, mas fechei a porta antes que ela chegasse ao mesmo. Encostei-me a porta. As lagrimas insistiam em cair. Deixei-me escorregar pela porta até que pudesse sentar no chão.
- Droga. – gritei, em meio a soluços.
- Amor, abre a porta... – pediu Demi. – Vamos conversar.
Não respondi. Não conseguia falar, os soluços tomavam conta de mim. As lagrimas não paravam de descer. Peguei o meu celular e entrei nas páginas lovatic. Todos falavam da mesma coisa, do suposto casamento. E das novas fotos. É, eu tinha razão, as fotos eram novas.
                Joguei o celular em lugar qualquer e caminhei até a cama. Deitei lá e abracei o travesseiro com força. Arrependi-me de ter feito isso no instante seguinte, o cheiro dela estava lá. Meus olhos encheram-se de lágrimas novamente. Droga, maldito Wilmer.
(...)
                Já fazia um tempo que eu estava naquele quarto. O céu começava a ficar escuro. Levantei da cama e fui à procura do meu celular. Peguei e digitei o número que eu mais conhecia, que eu sabia decorado. Larissa.
- Alô? – perguntou ela, com a voz sonolenta.
- Posso dormir na sua casa hoje? – perguntei.
- (Seu nome completo), você está me assustando. Você nunca pediu isso, você vem e pronto. O que aconteceu? – tagarelou Lari.
- Depois eu te conto, ta? – disse, e o nó na garganta se fez presente novamente.
- Vem logo, to preocupada. – disse ela, murmurei um “anham” e desliguei.
                Tomei um banho rápido, vesti uma blusa branca, uma calça jeans e um tênis de cano alto marrom. Olhei no espelho e vi que os meus olhos estavam inchados. Peguei um óculos escuro preto pra disfarçar, não estava nem ai se era de noite. Peguei a bolsa por fim, colocando meu celular dentro e sai.
                Demi estava sentada do lado da porta. Parecia dormir, o rosto dela estava vermelho. E aquilo realmente doeu em mim. Peguei Demi no meu colo, cuidadosamente, e a coloquei na cama. Ela se agarrou a um travesseiro. Aproximei-me dela e lhe dei um selinho.
Fui para a sala e encontrei Dallas vendo Glee. Tia Di, pelo visto, tinha saído.
- Aonde você vai? – perguntou Dallas.
- Casa da Lari, vou dormir lá. Preciso de um tempo pra pensar. – disse e ela assentiu. Peguei a chave do carro. – E Dallas, cuida dela, por favor.
- Pode deixar. – disse Dallas, se levantando.
- Obrigada. – sussurrei.
                Peguei o carro e fui pra casa de Larissa. Assim que eu cheguei lá ela começou a fazer milhares de perguntas. E eu tive que responder todas. Expliquei também sobre o meu namoro com a Demi. Ficamos um bom tempo conversando.
- Pizza? – perguntou Larissa. Balancei a cabeça, afirmando.
- E sorvete. – acrescentei.

Demi Lovato narrando.
                Acordei e me dei conta que estava na cama de (seu nome). Desvencilhei-me do travesseiro que agarrava, foi quando eu lembrei... Queria que aquilo tudo fosse um sonho ruim, que o Wilmer não tivesse falado aquilo. Droga.
- A bela adormecida acordou. – disse Dallas, entrando no quarto com uma bandeja com comida.
- Não estou com fome. – disse, e vi Dallas revirar os olhos.
- Tenho ordens pra cuidar de você, e é isso que eu vou fazer. Ou você quer que eu chame a mamãe... – chantageou Dallas. Que tipo de irmã é essa?
- Tá certo. – concordei, bufando. – Cadê a (seu apelido)?
- Ela disse que ia dormir na casa da Larissa. – disse Dallas, e eu me engasguei com o suco. – E você sabe que elas são apenas amigas, não fique com ciúmes.
- Ela acha que eu estou noiva do Wilmer. – disse. – Ela pode querer se vingar de mim, ou algo do tipo, ficando com a Larissa.
- Demi, não pira. – disse Dallas, quase gritando. – Ela te ama.
Dei um sorriso, e logo quis chorar novamente.
- E se ela não quiser me escutar? – perguntei insegura.
- Ela não vai ter escolha, eu tranco ela no quarto e faço ela te escutar. – disse Dallas, dando de ombros. Enquanto mexia no celular. – Vai querer falar com a Larissa? O celular da (seu nome) tá desligado.
- Você tem o telefone dela? – perguntei. Dallas assentiu. – Você é a melhor irmã do mundo, liga logo ai.
- Larissa? – perguntou Dallas. Eu estava ansiosa, não resisti e tomei o celular de Dallas.
- Dallas? – perguntou ela.
- Na verdade, é a Demi. Eu queria conversar com a (seu apelido). – disse.
- Demi, eu conheço a (seu apelido) faz muito tempo, ela tá com a cabeça quente. – disse Larissa. – Mas faz assim, amanhã umas nove horas...
                Larissa contou todo o seu plano, ela estava do meu lado. Larissa disse que iria me ajudar dessa vez, mas na próxima não dava, não queria ver a amiga dela sofrendo. Prometi que não haveria próxima vez. Agora era só dormir e esperar o dia seguinte. Desligamos a ligação quando (seu apelido) a chamou. Dá pra acreditar que eu sorri quando escutei a voz dela, apesar de tudo?
- Agora termina de comer isso. – disse Dallas, em tom mandão, assim que eu encerrei a chamada.

(Seu nome) narrando.
                Não tinha conseguido dormir quase nada. Acordei no meio da noite tendo um pesadelo com o Wilmer e depois disso fiquei até com medo de dormir. Fui conseguir dormir novamente quando o dia amanheceu.
                Senti uma pessoa me abraçar, como a Demi fazia toda noite. Puxando-me pra si com delicadeza, e ao mesmo tempo ‘posse’. Eu podia jurar que era ela, sentia até o seu cheiro. Não queria abrir os olhos, eu estava sonhando. Era isso.
- Ai meu Deus, to ficando louca. – murmurei.
A pessoa que me abraçava soltou um risinho.
- To ficando mais louca ainda. – disse, e me virei.
Era ela, era a Demi. Ela me olhou sorrindo, e involuntariamente, sorri de volta.
- O que você ta fazendo aqui? Cadê a Larissa? – vociferei, me sentando na cama.
- Ela mandou eu te entregar isso. – disse Demi, me entregando um papel.
- O que é isso? – perguntei, pegando o mesmo.
- Não sei, ta em português. – disse Demi, rindo. Aquela risada. Abri o tal papel, que mais parecia uma carta, estava curiosa.

“Vadia, me desculpe! Na verdade não tem motivo para eu estar te pedindo desculpas. Eu sei de tudo e acho que vocês devem conversar, afinal uma conversinha não vai fazer mal a ninguém. A conheço muito bem e sei que você não ia deixar ela se explicar. Antes que você pense em ligar a televisão, coloquei senha. Meu notebook já está na casa do Rod. Telefones, acho que você não vai ter, peguei o seu... Tem comida na geladeira. Volto no final do dia, divirtam-se”

- Isso só pode ser brincadeira... – disse, e vi Demi arquear uma sobrancelha. – Larissa, aparece agora...
- Ela não vai aparecer. – disse Demi.
- Fala sério! O que a gente vai fazer aqui? Sem televisão, sem computador, sem celular? – perguntei, sentando-me ao seu lado.
- O que disse na carta? – perguntou Demi.
- Para conversarmos... – disse triste, ao lembrar-me daquela maldita matéria.
- Então vamos fazer isso. – disse Demi, eu assenti, esperando que ela continuasse.

NA: Tentem não me matar pessoal. Sobre a maratona, vou tentar fazer-la ainda essa semana. To só um pouco ocupada com o curso de inglês que eu faço e tals. Comentem.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 14

Demi Lovato narrando.
                Ainda de olhos fechados estendi o meu braço para encontrá-la. Mas ela não estava lá, os lençóis estavam frios. Abri os olhos e olhei pelo quarto. Será que eu estava sonhando? Enrolei-me no lençol e fui rumo à sala.
- Here is my dilemma. One half of me wants ya. And the other half wants to forget. My-My-My dilemma. – cantarolou (seu apelido). Eu conhecia essa música, era da Selena.
A voz vinha da cozinha, segui pra lá. Dei de cara com ela, cozinhando alguma coisa. (Seu apelido) estava vestida com a roupa do dia anterior. Seu cabelo estava preso em um coque, ela usava o anel e o colar da noite anterior. Sorri com a constatação. (Seu nome) estava com fones de ouvido, cantava e dançava ao ritmo da música. Aproximei-me dela, cuidadosamente.
- Você fica bem melhor sem roupa. – sussurrei, tirando um fone do seu ouvido, enquanto envolvia um dos meus braços na sua cintura. Ela se arrepiou e eu soltei um risinho.
- Ah, droga. – disse (seu nome), ficando de frente pra mim. – Eu queria levar o café da manhã na cama.
- Hm... Que namorada romântica essa que eu tenho. – disse. – Mas ela ainda não me deu bom dia ainda.
- Boa tarde, amor. - disse ela. Sorri bobamente, eu estava realmente apaixonada.
E em seguida, finalmente, ela selou nossos lábios em um beijo. Preciso dizer que só nos separamos por causa do maldito ar? Da falta dele. Deixei o lençol que trazia junto à mim cair no chão.
- De-Demi o lençol caiu. – disse ela, gaguejando. Ela tava nervosa.
- Eu sei. – disse, dando um sorriso. Ela mordeu o lábio inferior e virou-se para o fogão, desligando o mesmo.
- Você ta me provocando. – disse (seu apelido), virando-se pra mim novamente.
- Só um pouquinho. – admiti e ela sorriu.
                Puxei pra mim e a beijei novamente. Entrelacei as minhas pernas na sua cintura, e ela gemeu. Ela desceu os beijos para o meu pescoço, quando a falta de ar apareceu. Joguei a cabeça para trás pra que ela pudesse ter mais acesso. Ela saiu andando comigo em seu colo. Senti ela me colocar em uma área plana. Era um balcão.
- Demetria, vamos parar por aqui. – disse (seu nome).
- Você quer parar? – perguntei, mordiscando a sua orelha.
- A comida vai esfriar. – ela respondeu, com a respiração “pesada”.
- Amor, não tem problema. – disse, enquanto tirava a blusa dela.
(Seu nome) se afastou um pouco de mim, e me encarou sorrindo.
- Você é tão linda. – disse ela, de um jeito extremamente fofo. Sorri, e senti minhas bochechas corarem. – Você é maravilhosa.
                 A puxei pra mim e a abracei. Um abraço puro, o mais sincero que eu já havia tido. Quando me falaram que abraços valem mais que qualquer outra coisa, eu não entendi, mas agora eu entendo.
- Vou tomar um banho. – disse, e ela sorriu.
- Vou arrumar a mesa do café. – concordou ela.
                Peguei o lençol e fui para o banheiro. Olhei-me no espelho, estava com aquele sorriso enorme no rosto. Ela me fazia muito bem. Fiz minha higiene matinal. Sai do banheiro apenas de toalha. Vesti a roupa do dia anterior e voltei para a cozinha. (Seu nome) conversava com uma senhora em português.
- Demi, essa é a Gina. Ela cuida do apartamento. – disse (seu nome). – E ela não fala inglês.
Olhei para a senhora a minha frente e disse um “prazer em conhecê-la” que foi traduzido por (seu apelido). A senhora foi para a parte externa da casa em seguida.
- Vem. – chamou ela, e eu a segui.
A mesa estava linda. E tinha de tudo um pouco ali.
                Comemos enquanto conversávamos mais sobre a vida de cada uma. Ela era uma caixinha de surpresas. Contou-me que tinha feito dança quando pequena, mas tinha parado fazia um tempo. Contou que foi seu pai que lhe ensinou a tocar violão...
(...)
- Não acredito que você fez isso. – disse, enquanto chegávamos a sua casa.
- Estava com medo de você me achar louca. – respondeu (seu apelido).
- Você é louca. – disse, e ela me olhou fingindo uma falsa indignação. – Louca por mim.
- Convencida. – disse ela, rindo em seguida. Fiz uma dançinha estranha e ela riu ainda mais.
                Entramos na sala ainda rindo. Estava Dallas, o avô dela, mamãe e Maddie. Dallas me olhou sorrindo maliciosamente. Enquanto os outros tinham um misto de curiosidade e duvida.
- Meu gato. – disse (seu nome), abraçando o avô dela.
- Hm... E essa felicidade toda? – perguntou ele. Ela olhou pra mim e sorriu disfarçadamente.
- Uma boa noite de sono?! – disse, ela, meio que em tom de pergunta.
- Eu quero uma boa noite de sono assim também, (seu apelido). – disse Dallas. Já disse que as vezes tenho vontade de matar minha irmã? A fuzilei com os olhos.
O celular da (seu apelido) tocou e ela saiu pra atender. Vi ela murmurar um: “salva pelo gongo”. Fui até minha mãe e abracei, fiz o mesmo com Maddie, bagunçando o cabelo da mesma. Sentei-me ao lado de Dallas.

(Seu nome) narrando.
                Era Bruno. Contei pra ele que tinha dado tudo certo, é claro que não contei dos detalhes da noite. Dei uma pequena bronca por ele ter “decorado” o quarto. E agradeci pela ajuda. Voltei pra sala e vi Demi ser interrogada por Dallas.
- Cadê o pessoal? – perguntei, enquanto me sentava do lado de Demi.
- Na cozinha. – disse Dallas. – Agora... Contem-me tudo.
- Contar o que? – perguntei, me fazendo de desentendida.
- Vocês duas não me enganam. – disse. – Esse brilho nos olhos das duas, eu conheço esse brilho. Brilho de quem passou uma noite toda fazendo sexo.
Demi tossiu, como se tivesse se engasgado com o ar.
- Virei uma fada e não sabia? – perguntei, me referindo ao “brilho”.
- Sério Demi, não sei como você aguenta ela. – disse Dallas, brincando. – Ela é muito chata.
- Ela é muito gostosa Dallas. – disse Demi, dando de ombros. – E eu estou apaixonada por ela.
Dei língua pra Dallas, e abracei Demi. Fomos interrompidas por Maddie.
- Mamãe mandou perguntar se você já comeu, Demi. – disse Maddie. Demi assentiu, e ela voltou para a cozinha.
- O que vamos fazer hoje? – perguntei.
- Filme. – sugeriu Dallas. Concordei, estava cansada demais pra sair de casa hoje.

NA: Desculpa a demora amores. Eu realmente não sabia como continuar depois daquela parte. E sobre os hots, vocês querem que nem no outro cap. (uma coisa mais explicita) ou apenas insinuações? To pensando em fazer uma maratona também... Oq acham? Comentem. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 13

(Seu nome) narrando. 
                Voltei a beijá-la com a mesma vontade de antes. Eu estava nervosa, não posso mentir. Demi foi tirando a minha roupa enquanto me beijava. E ela estava completamente vestida. Comecei a procurar o zíper do seu vestido. Ela riu entre beijo, vendo o que eu queria fazer. Para me ajudar, eu acho, ela envolveu suas pernas na minha cintura e se ergueu um pouco. Finalmente consegui encontrar o maldito zíper. Abaixei e ela me ajudou a tirar o vestido, jogando ele com as pernas em um lugar qualquer. Agora estávamos apenas de lingerie.
- Amor... Vamos... Pro... Quarto. – disse, ofegante. Ela parou e me encarou com um sorriso no rosto. – O que foi?
- Você me chamou de amor. – disse Demi. E eu sorri junto com ela.
- Você é o meu amor. – disse, enquanto voltava a beijar o seu pescoço. Ela arranhava minhas costas.
Demi prendeu as pernas na minha cintura novamente, o que me deixou mais louca ainda. Aproveitei a oportunidade e levantei do sofá, ela se agarrou mais em mim, mas não parou de beijar o meu pescoço. Cheguei à porta do quarto, mas antes de chegar lá, derrubei uma mesinha qualquer, nem me importei em olhar.
- Demi... A porta. – pedi.
Demi se curvou e abriu a porta.
                Entrei ali e a coloquei cuidadosamente em cima da cama. Afastei-me um pouco para que a pudesse ver. Queria gravar aquilo na minha memória para sempre. Demi mordia o lábio inferior, nos seus olhos tinha desejo. Ela usava uma lingerie preta.
- (Seu apelido), vem logo. – chamou ela, fazendo uma voz extremamente sexy.
- Você me hipnotiza Demi. – disse, e ela sorriu bobamente. – E eu nunca fiz isso com uma mulher.
- Vamos descobri isso juntas, ok? – ela perguntou e eu assenti.
                Me aproximei novamente dela e ela me puxou me fazendo cair em cima dela. Logo o clima esquentou. Parecia que o ar não era o responsável pela minha vida, e sim ela, minha Demetria. Pode parecer clichê, e realmente não me importa que seja, mas aquela mulher mexia comigo de formas imagináveis.
                Comecei a passar a minha mão por suas coxas, enquanto descia meus beijos para o seu pescoço. Ela jogou a cabeça para trás para que eu pudesse ter mais acesso ali. Senti a barra da sua calcinha e deslizei a minha mão até a sua intimidade. E ela gemeu. Sorri ao notar o meu poder sobre o seu corpo.
                Desci os meus beijos para o seu colo, e não demorei em desabotoar seu sutiã. Encarei aqueles seios rosados, perfeitos. Comecei a beijar ali, vi que ela tinha levado um dedo a sua boca para reprimir um gemido. Comecei a mordicar, a chupar, um dos seus seios, enquanto uma de minhas mãos massageava o outro.
                Subi meus beijos novamente para a sua boca, tirando aquele dedo de lá. Beijamos-nos com fura, desejo, e paixão. Demi colocou as mãos no meu cabelo, me puxando mais pra si. Quando o ar faltou me separei dela e notei que já não estava mais de sutiã, ela tinha tirado e eu nem notara. Desci meus beijos por seu corpo novamente. Parei quando vi aquele tecido preto. Beijei a parte interna da sua coxa, queria aproveitar cada segundo.
- Você está me provocando. – disse Demi, com dificuldade. Sua respiração estava falha, ela estava ofegante.
                Beijei ali, em cima do tecido preto e ela gemeu. Soltei um risinho e logo tratei de tirar a calcinha que ela vestia. Comecei com beijos e vi Demi colocar a mão na boca novamente, me aproximei dela e disse um: “assim não pode”. Voltei para a sua intimidade, penetrei a minha língua ali e ela soltou um gemido. Comecei a fazer movimentos de vai e vem. Demi se agarrava aos lençóis brancos da cama e gemia cada vez mais. Parei de fazer e ela me olhou incrédula.
- Calma. – sussurrei.
                Penetrei-a novamente, dessa vez com dois dedos. Comecei a movimentá-los e logo senti ela se curvar e dar um grito. Ela tinha tido um orgasmo. Arrumei meus cabelos em um coque frouxo e deitei ao seu lado. Ela estava ofegante.
- Uau... – disse Demi, depois de um tempo. – Isso foi incrível.
Escondi meu rosto na curva do seu pescoço, envergonhada.
- Agora é a minha vez. – disse Demi, enquanto sentava em cima da minha intimidade e começava a rebolar.
(...)
- Eu estou acabada. – disse, sorrindo, e Demi soltou um risinho. – Estou com fome.
- Uê, mas você não disse que estava acabada? – perguntou Demi, maliciosamente.
- Demetria, eu estou com fome de comida. – disse, ela gargalhou. Uê, eu juraria que ela ia me matar por tê-la chamado de Demetria.
- Eu também estou... – ela disse pegando o celular. – Droga.
- O que foi? – perguntei preocupada.
Demi me entregou o celular e começou a rir. Era uma mensagem, da Dallas.

“Irmãzinha, já é quase uma da manhã. Vou dizer pra mamãe que vocês não vão dormir em casa. Ame-me eternamente, certo? Você vai ficar me devendo essa. Aproveite.”

Gargalhei ao ler a mensagem.
- Que horas são? – perguntei. Demi deu de ombros e eu olhei no celular dela a hora, três da manhã. – Uau, eu nem vi o tempo passar.
- Nem eu. – concordou ela.
Coloquei o celular no lugar que estava e voltei a beijá-la. Sobre o meu cansaço, acho que ele havia passado. Ela arranhava as minhas costas... Mas o meu estomago roncou, me trazendo de volta a “realidade”. Ri entre beijo e me separei dela.
- Eu realmente preciso de comida. – disse.
                Foi quando notei a decoração do quarto, tinha pétalas de rosa em tudo que é lugar. Bruno. Isso não fazia parte do nosso plano, mas como sempre, aquele retardado pensa em tudo. Tirei uma das pétalas do cabelo de Demi e a mostrei. Ela riu.
- Isso não estava nos planos, foi o Bruno. – disse, e balançou a cabeça, ainda rindo.
                Demi se enrolou em um dos lençóis, e eu fiz o mesmo. Fomos para a cozinha e acabamos comendo a sobremesa, torta de chocolate.
- Como ficamos agora? – perguntou Demi.
- Hm... – fingi pensar, entrelacei os nossos dedos. – Ficamos assim.
Ela sorriu grandiosamente.
- Então você é a minha namorada? – perguntou Demi.
- Não. – disse e ela me olhou assustada. – Você ainda não fez o pedido.
- Ah... Posso resolver isso agora mesmo. – disse Demi, tirando um dos seus anéis. – Então (seu nome completo), você aceita namorar comigo?
- Claro. – respondi sorrindo.
Demi colocou o anel no meu dedo e nos beijamos. Um beijo calmo, nossas línguas pareciam dançar de tamanho que era a sincronia. Separamos-nos, eu fiquei de olhos fechados durante um tempo, tudo estava perfeito demais.
- Tenho um presente pra minha namorada. – disse, e fui ate a sala. Ela me acompanhou. Peguei a minha bolsa e tirei uma caixinha de lá.

Demi Lovato narrando.
                (Seu nome) estendeu a caixinha para mim e eu logo a peguei. Tinha dois colares lá dentro. Eram dois corações.
- Esse é o meu. – ela disse, e abriu o mesmo mostrando a nossa foto junta da piscina e o nome “Demi” gravado.
Peguei o meu e abri, tinha a mesma foto. Mas no lugar do “Demi” tinha “Seu nome”.
- É lindo amor... – disse, e ela sorriu. – Coloca em mim?
- Sim senhora. – brincou (seu nome).
- Prontinho. - disse ela, assim que terminou de colocar. - Coloca em mim?
Fiz o que ela pediu.
- Amor, promete que nunca vamos esquecer isso? - perguntei. - Vamos continuar com os nossos colares pra sempre.
- Prometo. - disse ela. Eu sorri.
- Agora, vamos ali no quarto. - disse, maliciosamente.
- Insaciável. - sussurrou (seu apelido), me fazendo gargalhar.

NA: Hey amores, enfim a cena mais esperada. Hm... Essa foi o meu primeiro hot, e eu estou, sinceramente, morrendo de vergonha... Enfim, espero que gostem. E comentem pelo amor de Deus. Obrigada :* 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 12

(Seu nome) narrando.
                Arrumei-me, e fiquei bastante satisfeita com o que eu vi no espelho. Tinha me arrumado no quarto de Dianna e Maddie. Tia Di estava conversando com o Tio Eddie pelo computador, ele estava trabalhando, por causa disso não pudera vir. Cara, isso é tão estranho, mas ela pediu que eu a chamasse assim.
                Passei pela sala e Dallas assobiou quando me viu passar. Dei língua para ela e fui direto para o quarto. Demi terminava de se maquiar.
- Por que a Dallas estava assobiando? – perguntou ela, sem me olhar.
- Sei lá. – dei de ombros. E finalmente ela se virou.
                Eu estava hipnotizada. Demi estava com um vestido preto, colado no busto, mas solto na cintura. Usava um batom vermelho. Eu já disse que amo vermelho? Que amo preto? E que ela estava incrivelmente encantadora?
- V-você está linda. – disse, gaguejando. Droga, tinha que me entregar tão fácil assim?
- Você está muito gostosa. – disse Demi, eu sorri. Se pudesse ver meu rosto diria que estava vermelha. – Entendi agora porque a Dallas assobiou.
- Ela tava só brincando. – disse, e vi Demi arquear uma sobrancelha. – Mas então, vamos?
- Vamos. Estou curiosa. – respondeu Demi, batendo as mãos, feito uma criança que acabará de ganhar um doce. Eu gargalhei
                Passamos na sala e Tia Di me perguntou se iríamos dormir fora. Dallas deu uma risada maliciosa. Acabei respondendo que ligaríamos para avisar. Tia Di era muito legal, e estava gostando de me ver amigas das meninas.
- Pra onde vamos? – perguntou Demi. Eu dei de ombros e murmurei um: “surpresa, baby”.
Entramos no meu caro em seguida, fomos conversando sobre coisas aleatórias.
- Posso ligar o som? – perguntou Demi, eu assenti. – Estamos perto?
- Um pouco. – disse.
E logo “Fix a heart” começou a tocar, tinha esquecido que o meu cd estava lá.
- Não. – protestei, quando Demi ia colocar na rádio. – Eu amo essa música.
Ela gargalhou e eu comecei a cantar, enquanto batia no volante meio que no ritmo da música.
- Eu não sabia que você cantava tão bem. – disse Demi.
- Obrigada. Sou uma garota mil e uma utilidades. – brinquei. – Sei fazer de tudo um pouco.
(...)
                Estacionei o carro na garagem. Estávamos no meu apartamento. Eu tinha ganhado fazia um tempo o mesmo do meu avô. Bruno me ajudou a arrumar as coisas, encomendar comida, e a comprar uma coisa para Demi.
- Vou te mostrar o meu apê. – disse, rindo.
- Você vai me sequestrar? Já sei... Você vai abusar do meu corpo? – brincou Demi, enquanto estávamos no elevador.
- Você acabou de me dar uma grande ideia. – disse. – Vou te fazer de minha escrava sexual. – sussurrei essa ultima parte próximo ao ouvido dela.
O “ding dong” do elevador soou, e eu sai andando. Vi que Demi ainda estava parada, com a respiração falha.
- Você vem? – perguntei e ela assentiu.
Abri a porta e acendi as luzes. Chamei Demi para a ala externa da cobertura. Lá estava arrumado. Tinha uma mesa, velas, pétalas de rosa. A iluminação da piscina dava um aspecto mais romântico ao ambiente.
- Isso está lindo. – disse Demi. – Você arrumou tudo isso sozinha?
- Claro que... – fiz um suspense. – Não.
Demi riu, jogando a cabeça para trás. Puxei a cadeira para que ela sentasse e assim ela fez, seus olhos brilhavam.
- Vou buscar a comida. – disse. Encontrei o cozinheiro que Bruno tinha contratado na cozinha. Estava tudo pronto. Ele levou a comida para a mesma e logo foi embora.
- Peru? – perguntou Demi, rindo. – Eu amo peru, eu só como peru.
- Eu sei... – disse, rindo, mexendo no cabelo. Eu estava nervosa.
Comemos conversando e assim que terminamos um silêncio se instaurou ali, até que eu o quebrei.
- Demi... – a chamei, e ela me encarou sorrindo. – Eu não sei como falar isso, e sinceramente, acho que nunca fui boa com as palavras...
Ela colocou a mão em cima da minha, como se oferecesse apoio.
- Isso pode parecer muito recente pra você, mas pra mim não é. Eu sonho com você desde o dia que eu vi pela primeira vez. A partir daí, comecei a procurar em todo lugar que existe, sobre uma tal de Demi Lovato. Comprei CDs, livro, assisti The X Factor, Glee. – disse, e fiz uma careta ao lembrar-me do beijo dela com a Naya. Eu tinha ficado com ciúmes sim. – Todos os boatos que você estava com Wilmer, Joe, Logan e até mesmo o Nick. Foi ai que eu notei que eu estava gostando de você, mais do que fã. Fazia planos e planos para te encontrar. E um dia você aparece na minha casa... Fim! Ali eu tive toda a certeza. Certeza que eu amava tudo em você, que era amor de verdade, que eu perdia a fala quando você estava perto, que com um sorriso seu o meu mundo ganhava cores. Notei tudo. Notei mais ainda ontem, quando eu, sinceramente, achei que eu fosse ter um ataque de ciúmes. Mas eu não podia, porque você não é oficialmente nada minha, quer dizer, fora minha prima.
Demi me encarava sem falar nada. Eu estava para ter um ataque cardíaco. Estava preparada pra tudo, menos para o silencio dela. Já fazia milhares de cenas na minha cabeça, quando eu vi ela se levantar e sentar no meu colo.
- Então... – comecei.
                Demi tomou os meus lábios em um beijo, um beijo calmo, diferente de todos os outros que tivemos. Um beijo apaixonado? Pedi passagem com a língua e ela cedeu, explorávamos cada canto da boca da outra, um beijo doce. Separamos por causa da falta do ar. Continuei de olhos fechados.
- Eu acho que também estou gostando de você dessa forma. – disse Demi. Eu abri os olhos, e ela sorria. – É realmente bem cedo, mas você mexeu comigo de uma forma inexplicável garota.
                E dessa vez quem iniciou um beijo foi eu, dessa vez um mais sedento, quente. Os lábios dela eram macios, viciantes e muito bom. Levantei, ainda sem quebrar o beijo e caminhei para o sofá.
- Não me derruba. – murmurou Demi, entre o beijo, enquanto prendia suas pernas na minha cintura.
                Coloquei Demi no sofá e deitei em cima dela, sem quebrar o beijo. Separamos por causa do ar, comecei a beijar o seu pescoço. E o clima estava esquentando, a blusa que eu usava voara pra um lugar qualquer. Tinha sido tirada por Demi e eu pouco ligava.
- Você tem certeza? – perguntou Demi.
Parei com os beijos e a encarei.
- Sim, eu tenho.

NA: Você disse que não ia poder postar todo dia Gaby, é gente eu disse. Acontece que eu vou ficar uns dois dias sem net e eu já tava com esse capitulo pronto... Então resolvi postar. Preparada (seu nome) para a primeira vez com a Demi? 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Wish It Were You – Capítulo 11

(Seu nome) narrando.
                Cada um foi para os quartos indicados. A bagunça continuou lá embaixo. Eu não ia conseguir fugir por muito tempo da Larissa, ela ia surtar quando soubesse que eu estava “ficando” com a Demi.
- Você está brava? – perguntou Demi, depois de um tempo em silencio. Já estávamos no quarto.
- Hum... Tem essas roupas para você vestir. – disse, mudando de assunto. – E o banheiro é ali.
- Obrigada. – disse Demi, dando um sorriso forçado.
                Demi foi para o banheiro. Respirei aliviada, a verdade é que sim, eu estava chateada. Mas não tínhamos nada, ainda. Deitei na cama e me ajeitei lá. Peguei o celular, que eu tinha colocado na mesinha do lado da cama, e mandei uma mensagem para o Bru, dizendo para ele me encontrar às oito da manhã. Rodrigo aquele horário já devia estar acordado, então eu falaria com ele e pediria para ele cuidar das meninas.
- Tomara que der tudo certo. – disse, em voz alta. Repreendi-me mentalmente em seguida, a Demi podia ter escutado.
                Minutos depois ela volta para o quarto, já de banho tomado, e, vestida. Mordi meu lábio inferior, aquela roupa tinha ficado perfeita nela. Aquelas curvas, aquela bunda... Respira (seu nome).
- (Seu apelido)? – chamou Demi, me tirando do transe que me encontrava.
- Oi? – perguntei.
- Nada... – disse Demi, deitando ao meu lado. – Você ainda não me respondeu... Ta brava?
Droga, merda, e todos os outros xingamentos que existem no mundo. Ela tinha que lembrar? O que eu ia falar?
- Não, era só uma brincadeira, lembra? – menti. Droga.
- Anham. – concordou ela, um pouco triste.
- Vou dormir, até amanhã Demi. – anunciei, me virei para o outro lado.
- Boa noite. – respondeu Demi, me abraçando por trás. Sentia-me estranhamente segura assim. – Desculpa. – disse ela, sussurrando, enquanto roçava o nariz no meu pescoço.
Arrepiei-me com o toque. Será que ela sabia o poder que tinha sobre mim? Ela era capaz de me enfeitiçar com apenas um olhar, me fazer render apenas com um toque. Eu a amava. Sorri com a constatação. Dormi em meio a esses pensamentos.
(...)
“I am strong, but love is evil
It's a version of perversion that is only for the lucky people”
                Acordei com o meu despertador. Sendo mais exata com “Hit me like a man”, minha música favorita de The Pretty Reckless. Tateei o meu lado com a mão, ainda de olhos fechados. Encontrei embaixo do meu travesseiro e desliguei. Estava preparada para voltar a dormir, quando Demi se mexeu, foi quando eu lembrei... Tinha que arrumar tudo pra hoje. Olhei no celular e já eram sete e meia. Demi estava com a perna em cima da minha, os seus braços envolviam minha cintura, me puxando pra sim. Seu rosto estava perto da curva do meu pescoço, eu conseguia sentir a sua respiração. Droga, ia precisar de um banho gelado.
                Tirei a mão dela da minha cintura cuidadosamente e ela se mexeu, virando para o outro lado. Ainda bem que ela não acordou. Corri para o banheiro e tomei uma ducha rápida, peguei mais uma roupa minha que havia ali, um short jeans e uma blusa branca básica. Arrumei o cabelo em um coque.
Antes de descer olhei para Demi. Ela dormia de forma tão serena e encantadora. Eu a amava, e como amava. O jeito dela sorrir me deixava boba. Me aproximei e dei um beijo na testa dela, que sussurrou alguma coisa que não consegui entender e continuou a dormir. Fui para a cozinha cantarolando, Bru só podia estar lá.
- Isso aqui está uma bagunça. – disse, fazendo Bruno se assustar. – O Rodrigo vai ter que rebolar pra limpar isso tudo.
- Você tem razão. – concordou Rod, me abraçando. – Bom dia, pequena.
- Pequena? Pequena é uma ova, Rodrigo. – disse, e ele riu. – Mas enfim, preciso que você cuide das meninas por mim... Vou ter que sair. Quando elas acordarem leve-as pra minha casa, ok?
- Como você é mandona, garota. – reclamou Rod. Fiz biquinho. – Tá bom, eu faço isso por você. Mas você fica me devendo uma, ok?
- Obrigada, eu te amo. – disse, o abraçando. Rodrigo disse um: “sem exageros”. Separei-me do abraço. – Vamos logo Bru, para de comer.
- Ai, isso ta tão bom. – disse Bru, enquanto devorava um sanduíche.
                O puxei pelo braço e peguei uma maça. Bruno reclamou e Rodrigo apenas riu. Iríamos arrumar tudo, e se ficasse do jeito que eu imaginava, ia ser incrível.

Demi Lovato narrando.
                Acordei apalpando o lado onde (seu nome) tinha dormido. Estava vazio. Bufei frustrada. Cocei os olhos e me levantei. Fui até o banheiro e ela também não estava. Resolvi tomar um banho, vesti a roupa que ela usava no dia anterior. Era mais confortável que a  minha fantasia da noite anterior, e o melhor, tinha o cheiro dela.

- Bom dia. – disse, assim que cheguei à sala. Estavam Dallas, Rodrigo, Larissa e Abraão. – Cadê a (seu apelido)?
- Ela saiu com o Bruno. Pediu pra cuidar de vocês. – disse Rod. Olhei para Larissa, que só balançou a cabeça, como se falasse que não sabia pra onde ela tinha ido. – O almoço está chegando e depois eu vou deixar vocês em casa.
Balancei a cabeça, concordando. Estava curiosa demais para pensar em alguma coisa. E estava com ciúmes... Vai que esse Bruno desse em cima dela. Droga! Ficamos ali, todos, conversando, quer dizer, só respondia o que me perguntavam.
(...)
                Chegamos à casa de (seu nome) e Dallas foi direto pro banheiro, trocar de roupa. Ela estava com a fantasia do dia anterior. Mamãe e Maddie vieram me perguntar como tinha sido a festa... Uma espécie de interrogatório. Depois de respondidas as perguntas, fui para o quarto.
- Você não sabe pra onde ela foi? – perguntei, assim que Dallas voltou.
- Não Demi, eu não faço ideia. – disse, sincera. – Agora me conta sobre vocês.
- Sobre a gente? – indaguei e ela assentiu. – Bom... Ela é tão especial, digo, ela é tão linda, engraçada, ciumenta, fofa... Awn.
- Você sabe o que eu acho? – perguntou Dallas, balancei a cabeça negando. – Você está completamente apaixonada.
- Como? – perguntei.
- Você acabou de falar “awn” enquanto descrevia-a, e a sua cara de desespero de ontem quando ela sumiu e a Larissa contou da história da piscina... Você parecia que ia surtar. – disse.
Será que ela tinha razão? Ai meu Deus.
- Vamos mudar de assunto. – pedi e ela gargalhou.
                Continuei conversando com Dallas, mas não tocamos mais no assunto “seu nome”. Maddie se juntou a nós também, eu amava aquela pirralha.  E assim a tarde se passou. Tava começando a ficar preocupada, ela não chegava nunca.
- Cheguei. – disse (seu nome), entrando no quarto. Dei um pulo, colocando as mãos na cintura. Dallas olhava a cena divertida, enquanto Maddie me olhou assustada.
- Aonde você estava? Fazendo o que? E o melhor, com quem? – perguntei, sem nem ter tempo de pensar. Quando eu vi já tinha falado tudo aquilo, ela me olhou com uma sobrancelha arqueada e um sorriso sapeca.
- Eu estava... Vamos sair? Tenho uma surpresa pra você. – disse (seu apelido), ainda sorrindo.
- Pra mim? – perguntei enquanto a acompanhava rumo ao closet. Fechei a porta assim que eu passei. – O que é?
- Surpresa não se pode contar, mocinha. – disse ela. Fiz bico. – Não adianta fazer essa carinha.
- E se eu fizer isso...
                Aproximei-me dela, e a puxei pelo braço, fazendo nossos corpos colidirem. Ela fechou os olhos e sorriu. Dei um selinho no canto da sua boca. Logo em seguida dei um selinho demorado, que se transformou em um beijo. Ela colocou a sua mão nos meus cabelos, enquanto eu mantinha as mãos na sua cintura.
- Demi... É surpresa. – sussurrou ela, entre beijo.
                Fiz como se fosse me afastar dela, mas ela me puxou para mais um beijo. Droga, essa mulher iria me deixar louca.
- Estava com saudades disso. – disse (seu nome), quando nos separamos, estávamos com as testas “coladas”.
- Não se comam ai dentro. – disse Dallas, batendo na porta.
- Vai se lascar Dallas! – disse.
- Vamos nos arrumar, Demi. – (seu nome) me chamou, enquanto pegava uma roupa a sua frente.
- Ok. – murmurei.

NA: Amores, i'm back. Tava com um bloqueio chato. Desculpa ter sumido, enfim, espero que ainda estejam ai e me desculpem. Provavelmente não vai dar pra postar todo dia agr tbm, mas prometo não demorar. Beijos :*